DIA
saudade canta
no peito,
s a l t a
tal qual criança
pulando corda.
depois, bêbada,
tropeça
vomita no chão,
e do chão
pinta as paredes
com o vermelho
da solidão.
levanta-se
como se cair fosse
um passo da dança
e faz roda de ciranda
de mãos dadas
com as
lembranças.
NOITE
já suada,
tira a roupa,
vai pra cama,
abre as pernas
e diz
- vem.
aí dorme eu dentro dela,
ela dentro d'eu
sem saber se
eu sou ela
ou se ela sou eu.
André Espínola
domingo, 13 de abril de 2008
Festa da Saudade
Postado por ofilhodoblues às 21:23
Marcadores: André Espínola
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1 comentários:
oooo Vagabundo rs li esse no Bar é bom mesmo
abç
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