Entre os muros
E as casas
Equilibram-se sentadas
Uma dor e uma menina.
Entre o punho
E mais nada
Sentadas, só sentadas,
Surge vida,
Surgem cinzas.
De mais nada
Serve a luz
Nem é noite
Nem é frio
Só uma dor e uma menina
Que não sabem
Mas resistem
À triste dor de padecer
Numa alma
pequenina
Sob o Sol
E a neblina
Moram as dores mais solenes
Nessa tarde de morrer
(Jessiely Soares)
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